DISCURSO DA PRIMEIRA SESSÃO SOLENE DA CÂMARA
Exmº Sr Presidente da Câmara, Sr Givaldo Oliveira
Exmºs Srs. Vereadores, nobres colegas desta casa
Minhas senhoras e meus senhores
Quero aproveitar o início do período desta egrégia casa para pronunciar-me em pró da união de todos nós, a partir de agora, em torno dos temas e propostas que venham trazer benefícios para o nosso povo. Entendo que, das nossas ações, dependerá o futuro e o progresso para o nosso município. E não deverá existir aqui, e em momento algum, questões de ordem política ou pessoal, aqui se compreendendo, situação ou oposição ao executivo, quando o objetivo precípuo, girar em torno de interesses comuns da população e do bem estar da coletividade.
Devemos, nesse contexto, aparar as arestas e contornar os percalços que por ventura tenham ocorrido durante a campanha política passada.
Naquilo que algum de nós entender ser prejudicial ou em nada acrescentar de positivo ao destino do nosso município e em conseqüência a coletividade, eu pediria que se estabelecesse o diálogo, o debate, exaustivamente se necessário for, que se dirimissem as dúvidas e chegássemos ao consenso.
Correta é a afirmativa de Bezerra de Menezes quando diz: “solidário seremos irmãos. Separados um dos outros seremos ponto de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.” A união é o princípio de tudo. Nós somos uma colcha de retalhos e o resultado final só será profícuo se estivermos unidos.
A propósito de tudo que foi dito, acredito que tanto eu, quanto os demais companheiros de casa, temos observado a conjuntura atual em que se encontra o nosso município, com a carência de empregos e uma oferta de colocação no mercado ainda tímida, onde nossa economia, praticamente gira em torno da Usina Trapiche, de um comércio que pouco se desenvolve e da renda salarial de aposentados e funcionários públicos, em contra partida, observamos alguns municípios próximos ao nosso, que implementaram um política econômica e social mais ousada e agressiva, promovendo um desenvolvimento célere, através da criação de Distritos Industriais em seus municípios. Indagaria aos nobres companheiros, não seria o momento ideal de sairmos da estagnação e do marasmo e partirmos em busca de soluções que possam alavancar o nosso desenvolvimento? No início deste ano legislativo encaminhei ao executivo requerimento em que solicito a criação de uma comissão que possa analisar e buscar meios que possibilitem a criação de um Distrito Industrial em Sirinhaém. Talvez um micro distrito, quem sabe! mas um projeto embrionário que venha trazer para o povo de Sirinhaém a esperança de mais emprego e mais divisas para o nosso município. Como eu dizia em meus discursos de campanha, o povo de Sirinhaém quer mais trabalho, mais dignidade. E para essa empreitada espero contar com o apoio dos nobres colegas de Câmara, pois afinal, nessa luta, os vencedores seremos todos nós, vereadores, prefeito e, principalmente o povo de Sirinhaém.
Leio constantemente nos periódicos do nosso estado publicações em que empresas de grande, médio e pequenos portes buscam áreas, principalmente, próximas ao complexo de Suape para instalarem suas empresas. O município do Rio Formoso já tomou essa iniciativa e deverá estar instalando uma indústria cerâmica naquela localidade.
Logicamente essa questão poderia esbarrar no aspecto físico e estrutural, no momento em que as terras do nosso município são de propriedade, quase que na sua maioria, da usina Trapiche, mais aí caberia a comissão designada a tarefa de proceder o entendimento necessário no sentido de adquirir essas terras. E em caso de insucesso junto a empresa, utilizar-se do remédio legal de que dispõe o estado ou o município para a aplicação do recurso extremo da expropriação.
Espero que essa bandeira agora levantada possa ter o respaldo de todos os meus colegas de Câmara, do poder executivo e da sociedade como um todo, pois é através do desempenho parlamentar que nos tornaremos merecedores da confiança do povo do nosso município.
Muito obrigado
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